Nome:
Vinicius de Moraes

Nascimento:
19/10/1913

Natural:
Rio de Janeiro - RJ

Morte:
09/07/1980

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Vinicius de Moraes


"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado 
Porque deve andar perto uma mulher..."


O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir, depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata.

Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural".  "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Otto Lara Resende assim o definiu: "Manuel Bandeira viveu e morreu com as raízes enterradas no Recife. João Cabral continua ligado à cana-de-açúcar. Drummond nunca deixou de ser mineiro. Vinicius é um poeta em paz com a sua cidade, o Rio. É o único poeta carioca". Mas ele dizia nada mais ser que "um labirinto em busca de uma saída". 

O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando, Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de poeta".

Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e altera seu nome para Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de 1940 em diante.

Em 1916, a família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, 129, no bairro de Botafogo, passando a residir com os avós paternos, Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

No ano seguinte mudam-se para a rua da Passagem, 100, no mesmo bairro. Nasce seu irmão Helius. Com a irmão Lydia, passa a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

Em 1920, por disposição de seu avô materno, é batizado na maçonaria, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

Após três outras mudanças, em 1922 a família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, 109-A.

Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria, no ano seguinte.

Em 1924, inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente. Começa a cantar no coro do colégio nas missas de domingo, criando fortes laços de amizade com seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este sobrinho de Raul Pompéia. Participa, como ator, em peças infantis.

Torna-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajóz, em 1927, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do colégio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casas de famílias conhecidas.

Compõe, no ano seguinte, com os irmãos Tapajóz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso.  Nessa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

A família volta a morar na rua Lopes Quintas em 1929, ano em que Vinicius bacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil, para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), tornando-se amigo de Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

Em 1931, entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial da Reserva, em 1933. Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

Forma e exegese, seu livro de poesias lançado em 1935, ganha o prêmio Felipe d'Oliveira.

Em 1936, substitui Prudente de Moraes Neto como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher". Conhece o poeta Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

Em 1938, é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, para onde parte em agosto daquele ano. Trabalha como assistente do programa brasileiro da BBC. Conhece, então, na casa de Augusto Frederico Schmidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se tornaria um dos maiores amigos. Instado por outro grande amigo, Otávio de Faria, a se tornar um poeta mais com os pés no chão, e não o "inquilino do sublime" como, então, o chamou, lança Novos Poemas. Seguindo esta mesma linha, são lançados, posteriormente, Cinco Elegias, em 1943, e Poemas, Sonetos e Baladas, escrito em 1946, que já começam a  mostrar o poeta sensual e lírico, mas, como ele próprio disse, um "poeta do cotidiano".

No ano seguinte, casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello. No final desse ano, retorna ao Brasil devido à eclosão da II Grande Guerra. Parte da viagem é feita em companhia de Oswald de Andrade.

O ano de 1940 marca o nascimento de sua primeira filha, Suzana. Torna-se amigo de Mário de Andrade.

Estréia como crítico de cinema e colaborador no Suplemento Literário do jornal "A Manhã", em companhia de Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo, em 1941.

Em 1942, nasce seu filho Pedro. Favorável ao cinema silencioso, Vinicius inicia um debate sobre o assunto com Ribeiro Couto, que depois se estende à maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti. A convite do então prefeito de Belo Horizonte (MG), Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros àquela cidade, onde se liga por amizade a Hélio Pelegrino, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Otto Lara Resende.  Juntamente com Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, inicia a roda literária do Café Vermelhinho, no Rio de Janeiro, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira e Bruno Giorgi, entre outros. Conheceu a escritora argentina Maria Rosa Oliveira e, através dela, Gabriela Mistral. Freqüenta as domingueiras na casa de Aníbal Machado. Ainda nesse ano, faz extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.

No ano seguinte, ingressa, por concurso, na carreira diplomática. Publica Cinco Elegias em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria.

Dirige, em 1944, o Suplemento Literário de "O Jornal", onde lança, entre outros, Pedro Nava, Francisco de Sá Pires, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Marcelo Garcia e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Athos Bulcão, Maria Helena Vieira da Silva, Alfredo Ceschiatti, Carlos Scliar, Eros (Martin) Gonçalves e Arpad Czenes.

Em 1945, um grande susto: sofre grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro "Leonel de Marnier", perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacyr Werneck de Castro. Colabora com vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema. Escreve crônicas diárias para o jornal "Diretrizes". Faz amizade com o poeta chileno Pablo Neruda.

No ano de 1946, assume seu primeiro posto diplomático: vice-consul do Brasil em Los Angeles, Califórnia (USA). Ali permanece por quase cinco anos, sem retornar ao seu país. Publica, em edição de luxo, com ilustrações de Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.

Vinicius, amante da sétima arte, inicia seus estudos de cinema com Orson Welles e Gregg Toland.  Lança, com Alex Viany, a revista Film, em 1947.

Em 1949, João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa manual, em Barcelona, uma edição de cinqüenta exemplares de seu poema Pátria Minha.

Visita o poeta Pablo Neruda, no México, que se encontrava gravemente enfermo. Ali conhece o pinto Diogo Siqueiros e reencontra o pintos Di Cavalcanti. Morre seu pai. Volta ao Brasil, em 1950.

No ano seguinte, casa-se, pela segunda vez, com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli. A convite de Samuel Wainer, começa a colaborar no jornal "Última Hora", como cronista diário e posteriormente crítico de cinema.

Em 1952, é nomeado delegado junto ao Festival de Punta del Este, fazendo paralelamente sua cobertura para "Última Hora". Terminado o evento, parte para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização do Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade. Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas  Cinco Elegias. Sob encomenda do diretor Alberto Cavalcanti, com seus primos Humberto e José Francheschi, visita, fotografa e filma as cidades mineiras que compõem o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor.

Em 1953, nasce sua filha Georgiana. Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tu passas por mim". Faz crônicas diárias para o jornal "A Vanguarda" e colabora no tablóide semanário "Flan", de "Última Hora". Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada. Escreve Orfeu da Conceição, obra que seria premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário da Cidade de São Paulo no ano seguinte, e que teve montagem teatral em 1956, com cenários de Oscar Niemeyer. Posteriormente transformada em filme (com o nome de Orfeu negro) pelo diretor francês Marcel Camus, em 1959, obteve grande sucesso internacional, tendo sido premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e com o Oscar, em Hollywood, como o melhor filme estrangeiro do ano. Nesse filme acontece seu primeiro trabalho com Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim).

Sai da primeira edição de sua Antologia Poética. A revista "Anhembi" publica Orfeu da Conceição, em 1954.

No ano seguinte, compõe, em Paris, uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro.  Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu negro. Volta ao Brasil em curta estada, buscando obter financiamento para a realização do filme. Diante do insucesso da missão, retorna a Paris em fins de dezembro.

Em 1956, retorna à pátria, no gozo de licença-prêmio. Nasce sua filha, Luciana. A convite de Jorge Amado, colabora no quinzenário "Para Todos", onde publica, na primeira edição, o poema O operário em construção. A peça Orfeu da Conceição é encenada no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar. As músicas do espetáculo são de autoria de Antônio Carlos Jobim, dando início a uma parceria que, tempos depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar  de bossa nova. Retorna ao posto, em Paris, no final do ano.

Publica Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal, em 1957. É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No final do ano é transferido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.

Em 1958, sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP "Canção do amor demais", de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa nova, no violão de João Gilberto, que acompanha a cantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de saudade", considerado o marco inicial do movimento.

1959 marca o lançamento do LP "Por toda a minha vida", de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno. Casa-se sua filha Susana.

No ano seguinte, retorna à Secretaria de Estado das Relações Exteriores. Em novembro, nasce seu neto Paulo. Sai a segunda edição de sua Antologia Poética, uma edição popular da peça Orfeu da Conceição  e Recette de femme et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff.

Começa a compor com Carlos Lyra e Pixinguinha. Aparece Orfeu negro, em tradução italiana de P. A. Jannini, em 1961.

Dá início à composição de uma série de afro-sambas, em parceria com Baden Powell, entre os quais "Berimbau" e "Canto de Ossanha". Com Carlos Lyra, compõe as canções de sua comédia musicada Pobre menina rica. Em agosto desse ano, 1962, faz seu primeiro show, que obteve grande repercussão, ao lado de Jobim e João Gilberto, na boate "Au Bon Gourmet", iniciando a fase dos "pocket-shows", onde foram lançados grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e "Samba da benção". Na mesma boate, faz apresentação com Carlos Lyra para apresentar "Pobre menina rica", ocasião em que é lançada a cantora Nara Leão. Compõe, com Ary Barroso, as últimas canções do grande mestre da MPB, como "Rancho das Namoradas". É lançado o livro Para viver um grande amor. Grava, como cantor, um disco com a atriz e cantora Odete Lara.

Em 1963, inicia uma parceria que produziria grandes sucessos com Edu Lobo. Casa-se com Nelita Abreu Rocha e retorna a Paris, assumindo posto na Delegação do Brasil junto à UNESCO.

No início da revolução de 1964, retorna ao Brasil e colabora com crônicas semanais para a revista "Fatos e Fotos", ao mesmo tempo em que assinava crônicas sobre música popular para o "Diário Carioca". Começa a compor com Francis Hime. Com Dorival Caymmi, participa de show muito sucesso na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Desse show é feito um LP.

1965 marca o lançamento de Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério de Educação e Cultura. Ganha o primeiro e segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell. Parte para Paris e St. Maxime para escrever o roteiro do filme "Arrastão". Indispõem-se com o diretor e retira suas músicas do filme. Parte de Paris para Los Angeles a fim de encontrar-se com Jobim. Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, 20. Começa a trabalhar no roteiro do filme "Garota de Ipanema", dirigido por Leon Hirszman. Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.

No ano seguinte é lançado o livro Para uma menina com uma flor. São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa. Seu "Samba da benção", em parceria com Baden Powell, é incluído, em versão do compositor e ator Pierre Barouh, no filme "Un homme... une femme", vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano. Vinicius participa do juri desse festival.

Em 1967, sai a sexta edição de sua Antologia Poética e a segunda de Livro de Sonetos (aumentada). Faz parte do júri do Festival de Música Jovem, na Bahia. Ocorre a estréia do filme "Garota de Ipanema". É colocado à disposição do governo de Minas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto.

Falece sua mãe, em 25 de fevereiro de 1968. Aparece a primeira edição de sua Obra Poética. Seus poemas são traduzidos para o italiano por Ungaretti.

Em 1969, é exonerado do Itamaraty. Casa-se com Cristina Gurjão, com quem tem uma filha chamada Maria.

No ano seguinte, casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy. Inicia parceria com o violonista Toquinho.

Em 1971, muda-se para Salvador, Bahia. Viaja pela Itália, numa espécie de auto-exílio. No ano seguinte, com Toquinho, lança naquele país o LP "Per vivere un grande amore".

A Pablo Neruda é lançado em 1973.  Trabalha, no ano seguinte, no roteiro, não concretizado, do filme "Polichinelo". Participa de show com Toquinho e a cantora Maria Creuza, no Rio. Confirmando os boatos de que o governo o perseguia, excursiona pela Europa e grava dois discos na Itália com Toquinho, em 1975.

Em 1976, novo casamento, agora com Marta Rodrigues Santamaria. Escreve as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.

Participa de show na casa de espetáculos "Canecão", no Rio, com Tom Jobim, Toquinho e Miúcha.  Grava um LP em Paris, com Toquinho, em 1977.

No ano seguinte, excursiona com Toquinho pela Europa. Casa-se com Gilda de Queirós Matoso.

Em 1979, participa de leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), a convite do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

No dia 17 de abril de 1980, é operado para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 09 de julho, de edema pulmonar, em sua casa na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher. Extraviam-se os originais de seu livro O deve e o haver.

Lançado postumamente, no  Livro de Letras, publicado em 1991, estão mais de 300 letras de músicas de autoria de Vinícius, com melodias suas e de um sem número de compositores, ou parceirinhos, como carinhosamente os chamava.  

Em 1992, é lançado um livro que hibernou anos junto ao poeta: Roteiro Lírico e Sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde Nasceu, Vive em Trânsito e Morre de Amor o Poeta Vinicius de Moraes.

No ano seguinte, uma coletânea de poesias é publicada no livro As Coisas do Alto - Poemas de Formação, mostrando a processo de formação do poeta, que é uma descida do topo metafísico à solidez do cotidiano.

Em 1996, é lançado livro de bolso com o título Soneto de Fidelidade e outros poemas, a preços populares. Essa publicação fica diversas semanas na lista dos mais vendidos, o que vem mostrar que mesmo após 16 anos de seu desaparecimento, sua poesia continuava viva entre nós.

Em 2001, a industria de perfumes Avon lança a "Coleção Mulher e Poesia - por Vinicius de Moraes", com as fragrâncias "Onde anda você", "Coisa mais linda", "Morena flor" e "Soneto de fidelidade".

Inconstante no amor (seus biógrafos dizem que teve, oficialmente, 09 mulheres), um dia foi questionado pelo parceiro Tom Jobim: "Afinal, poetinha, quantas vezes você vai se casar?".

Num improviso de sabedoria, Vinicius respondeu: "Quantas forem necessárias."

BIBLIOGRAFIA

Do Autor:

Poesia/Prosa:

- O Caminho para a Distância, 1933 - Schmidt Ed, Rio (recolhida pelo autor)

- Ariana, a Mulher, 1936 - Pongetti - Rio

- Forma e Exegese, 1935 - Pongetti - Rio (Prêmio Felippe d'Oliveira)

- Novos Poemas, 1938 - José Olympio - Rio

- Cinco Elegias, 1943 - Pongetti - Rio (ed.feita a pedido de Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Octávio de Farias)

- 10 poemas em manuscrito - 1945, Condé (edição ilustrada de 150 exemplares)

- Poemas, Sonetos e Baladas, 1946 - Ed. Gávea - São Paulo (ilustrações de Carlos Leão)

- Pátria Minha, 1949 - O Livro Inconsútil - Barcelona (ed.feita por João Cabral de Melo Neto em sua prensa manual)

- Orfeu da Conceição, 1956 - Editora do Autor - Rio  (ilustrações de Carlos Scliar)

- Livro de Sonetos, 1957 - Livros de Portugal - Rio

- Novos Poemas (II), 1959 - Livraria São José - Rio.

- Orfeu da Conceição, 1960 - Livraria São José - Rio (edição popular)

- Para Viver um Grande Amor, 1962 - Ed. do Autor - Rio

- Cordélia e o Peregrino, 1965 - Ed.do Serviço de Documentação do M. da Educação e Cultura - Brasília

- Para uma Menina com uma Flor, 1966 - Ed. do Autor - Rio

- Orfeu da Conceição, 1967 - Editora Dois Amigos - Rio (com ilustrações de Carlos Scliar)

- O Mergulhador, 1968 - Atelier de Arte - Rio (fotos de Pedro de Moraes, filho do autor. Tiragem limitada a 2.000 exemplares, sendo 50 numerados em algarismos romanos de I a L e assinados pelos autores, comportando um manuscrito original e inédito de Vinícius de Moraes;450 exemplares numerados em algarismos arábicos e 51 a 500 e assinados pelos autores; e,finalmente, 1.500 exemplares numerados de 501 a 2.000)

- História natural de Pablo Neruda, 1974 - Ed.Macunaíma - Salvador.

- O falso mendigo, poemas de Vinicius de Moraes - 1978, Ed. Fontana - Rio

- Vinicius de Moraes - Poemas de muito amor, 1982 - José Olympio, Rio (ilustrações de Carlos Leão)

- A arca de Noé - 1991, Cia. das Letras - São Paulo

- Livro de Letras, 1991, Cia. das Letras - São Paulo

- Roteiro lírico e sentimental da Cidade do Rio de Janeiro e outros lugares por onde passou e se encantou o poeta, 1992 - Cia. das Letras - São Paulo

- As Coisas do Alto - Poemas de Formação, 1993 - Cia. das Letras - São Paulo 

- Jardim Noturno - Poemas Inéditos, 1993 - Cia. das Letras - São Paulo

- Soneto de Fidelidade e outros Poemas, 1996 - Ediouro - Rio (ed. bolso)

- Procura-se uma Rosa, Massao Ohno Ed. - São Paulo (peça de teatro em colaboração com Pedro Bloch e Gláucio Gil)

- A Arca de Noé, Cia. das Letras - São Paulo

- O Cinema de Meus Olhos, Cia. das Letras - São Paulo

- Nossa Senhora de Paris, Ediouro - Rio

- Teatro em Versos - 1995, Cia. das Letras - São Paulo

- Rio de Janeiro (com Ferreira Gullar), Ed. Record - Rio (edições em alemão, francês, inglês, italiano e português).

- Querido Poeta - Correspondências de Vinicius de Moraes (organização de Ruy Castro), Cia. das Letras, São Paulo, 2003.

Francês:

- Cinc Elégies, 1953 - Ed. Seghers - Paris (trad. de Jean-Georges Rueff)

- Recette de Femme et autres poèmes, 1960 - Ed. Seghers - Paris (escolha e tradução de Jean-Georges Rueff)

Italiano:

- Orfeo Negro, 1961 - Nuova Academia Editrice - Milão (tradução de P. A. Jannini)

Antologias:

- Antologia Poética, 1954 - Editora A Noite - Rio de Janeiro

- Obra poética - Poesia Completa e Prosa, Editora Nova Aguillar, 1968

Teatro

- Procura-se uma rosa
, 1962 (com Pedro Bloch e Gláucio Gil.)

Sobre o Autor:

- O Poeta da Paixão, José Castello, 1994 - Cia. das Letras - São Paulo

- Vinícius de Moraes - Uma Geografia Poética, José Castello, 1996 - Ed. Relume Dumará

- Rio (coleção Perfis do Rio)

- Vinícius de Moraes, Pedro Lyra, Editora Agir

Discos de poesias:

- Vinicius em Portugal, 1969, Fiesta, IG 79.034 - Rio

- Antologia Poética, 1977, Philips, 6641 708, Série de Luxo - 2 Long-Plays (com participação de Tom Jobim, Edu Lobo, Toquinho, Luis Roberto, Jorginho, Roberto Menescal e Francis Hime)

Homenagens:

- Ciclo Vinícius de Moraes - Meu Tempo é Quando, 05 de janeiro a 23 de fevereiro de 1990, Centro Cultural do Banco do Brasil - Rio de Janeiro


Dados compilados dos livros "Vinicius de Moraes: O poeta da Paixão - uma biografia", "Perfis do Rio", de José Castello, e de "Obra Poética - Poesia Completa e Prosa", Ed. Nov Aguillar - Rio, além dos constantes nos livros do autor e informações obtidas na Internet.


 

 
poesie di Vinicius De Moraes : L'avere         

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L'avere   (O haver)

Resta, al sommo di tutto, questa capacità di tenerezza
Questa perfetta intimità con il silenzio
Resta questa voce intima che chiede perdono di tutto:
- Pietà! perché essi non hanno colpa d'esser nati...

Resta quest'antico rispetto per la notte, questo parlar fioco
Questa mano che tasta prima di stringere, questo timore
Di ferire toccando, questa forte mano d'uomo
Piena di dolcezza verso tutto ciò che esiste.

Resta quest'immobilità, questa economia di gesti
Quest'inerzia ogni volta maggiore di fronte all'infinito
Questa balbuzie infantile di chi vuol esprimere l'inesprimibile
Questa irriducibile ricusa della poesia non vissuta.

Resta questa comunione con i suoni, questo sentimento
Di materia in riposo, questa angustia della simultaneità
Del tempo, questa lenta decomposizione poetica
In cerca d'una sola vita, una sola morte, un solo Vinícius.

Resta questo cuore che brucia come un cero
In una cattedrale in rovina, questa tristezza
Davanti al quotidiano; o quest'improvvisa allegria
Di sentir passi nella notte che si perdono senza memoria...

Resta questa voglia di piangere davanti alla bellezza
Questa collera di fronte all'ingiustizia e all'equivoco
Questa immensa pena di se stesso, questa immensa
Pena di se stesso e della sua forza inutile.

Resta questo sentimento dell'infanzia sventrato
Di piccole assurdità, questa sciocca capacità
Di rider per niente, questo ridicolo desiderio d'esser utile
E questo coraggio di compromettersi senza necessità.

Resta questa distrazione, questa disponibilità, questa vaghezza
Di chi sa che tutto è già stato come è nel tornar ad essere
E allo stesso tempo questa volontà di servire, questa contemporaneità
Con il domani di quelli che non ebbero ieri né oggi.

Resta questa incoercibile facoltà di sognare
Di trasformare la realtà, dentro questa incapacità
Di non accettarla se non come è, e quest'ampia visione
Degli avvenimenti, e questa impressionante

E non necessaria prescienza, e questa memoria anteriore
Di mondi inesistenti, e questo eroismo
Statico, e questa piccolissima luce indecifrabile
Cui i poeti a volte danno il nome di speranza.

Resta questo desiderio di sentirsi uguale a tutti
Di riflettersi in sguardi senza curiosità e senza storia
Resta questa povertà intrinseca, questa vanità
Di non voler essere principe se non del proprio regno.

Resta questo dialogo quotidiano con la morte, questa curiosità
Di fronte al momento a venire, quando, di fretta
Ella verrà a socchiudermi la porta come una vecchia amante
Senza sapere che è la mia ultima innamorata.

 

Dialettica

È chiaro che la vita è buona
e l'allegria, l'unica indicibile emozione
è chiaro che ti trovo bella
e benedico in te l'amore delle cose semplici
è chiaro che ti amo
e ho tutto per essere felice
ma capita che io sia triste…

 

 

DISCOGRAFIA COMPLETA 

 

Capa do Disco

Orfeu da Conceicao
1956
Odeon

 
Vinil 10 Polegadas

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Cancao do Amor Demais
1958
Festa - LDV 6002

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Vinicius de Moraes
Compacto Duplo
1959
 

Vinil 33 rpm - Festa FP-7003

Poesias :
O Mergulhador
Soneto N. 2 de Meditação
Os Acrobatas
A Hora Íntima
Receita de Mulher
 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Brasilia e Sinfonia da Alvorada
1961
Columbia - 4014

 
Vinil

 

Capa do Disco

Bossa Nova Mesmo
1962
 

 
Vinil - Philips Brasil

Primeira Gravação de Vinicius
Musica : Pela Luz dos Olhos Teus

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Elizete Interpreta Vinicius
1963
 

 
Vinil - Copacabana Brasil CLP 11310
CD - Movie Play Brasil ABW 81588

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Vinicius & Odete Lara
1963
Elenco ME 01

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Vinicius - Compacto Simples
1963
Elenco CE 9

 
Vinil
Musicas :
Samba da Bencao
Deixa

 


 

Capa do Disco

Os AfroSambas - Baden & Vinicius
1966
Forma FM 16

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Vinicius : Poesia e Cancao - Volumes I e II
1966
Forma 105 VDL e 106 VDL

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Vinicius de Moraes
1967
Elenco

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Vinicius / Caymmi no Zum Zum
1967
Elenco - ME 23

 
Vinil - e CD

 


 

Capa do Disco

Compacto Simples
1968
Elenco - CE 52

 
Vinil
Musicas :
Samba da Bencao
Berimbau

 


 

Capa do Disco

La Vita, Amico, é L'arte dell'incontro
1970
Fermata - FB 276

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Orfeu Negro - Trilha do Filme
1970
Verve - 830 783 2

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Vinicius de Moraes en La Fusa
1970
Odeon

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Como dizia o Poeta...
1971
RGE - 9004 2

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Toquinho e Vinicius
1971
RGE -USLP 5354

 
Vinil & CD
CUIDADO ! - O CD nao possui a faixa "Morena Flor"

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Vinicius, Bethania Y Toquinho
1971
CBS

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Marilia/Vinicius - Encontro e Desencontro
1972
RGE - 303 0013

 
Vinil

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Eu Sei que Vou te Amar...
1972
RGE - 346 6001

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Nossa Filha Gabriela - Trilha de Novela
1972
Polydor -2451 008

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Compacto Simples
1972
RGE - 301 0059

 
Vinil
Musicas :
Regra Tres
Valsa para uma Menininha

 


 

Capa do Disco

Sao Demais os Perigos desta Vida...
1972
RGE - 303 0015

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

O Bem Amado - Trilha de Novela
1973
Som Livre - SSIG 1023

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Fogo Sobre a Terra - Trilha de Novela
1974
Som Livre - 403 6044

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Toquinho/Vinicius & Amigos
1974
RGE

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Toquinho & Vinicius
1974
Philips - 510 009 2

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Vinicius/Toquinho - Compacto Duplo
1975
Philips - 6245 054

 
Vinil
Musicas :
Onde Anda Voce
Turbilhao
Meu Pranto Rolou
Um Homem Chamado Alfredo

 


 

Capa do Disco

O Poeta e o Violao
1975
RGE - 342 6095

 
Vinil & CD
 

 


 

Capa do Disco

Vinicius/Toquinho
1975
Philips - 812109 2

 
Vinil & CD
 

 


 

Capa do Disco

Ornella Vanoni -Vinicius -Toquinho
La Voglia, La Pazzia, L'incoscienza, L'allegria
1976
Warner 9031 70669 2 YS

 
Vinil & CD
 

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Vinicius - Antologia Poetica
1977
Philips - 6349.345

 
Vinil
Em 1981 foi editado o album acima "Drummond/Vinicius" com fonogramas dos dois albums duplos de Vinicius e Drummond de Andrade.

 

Capa do Disco

Toquinho & Vinicius
1977
RGE 303 0039

 
Vinil
 

 

Capa do Disco

Maria Creuza
1977
RGE - 303 0044

 
Vinil
 

 

Capa do Disco

Tom, Vinicius, Toquinho, Miucha
Gravado ao vivo no Canecao
1977
Som Livre - 403.0007

 
Vinil & CD

 

Capa do Disco

Amalia/Vinicius
1978
Chantecler

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

10 anos de Toquinho e Vinicius
1979
Philips - 838 286 2

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Marcus Vinicius da Cruz Mello de Moraes
1980
Som Livre 963 0005

 
Vinil Duplo
Brinde de fim de ano da Rede Globo - nao foi vendido comercialmente.

 

Capa do Disco

Vinicius de Moraes - Poeta Y Amigo
1980
Philips

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Um Pouco de Ilusao
1980
Ariola - 401 600

 
Vinil
Ultimo Album gravado por Vinicius que morreu de embolia pulmonar em 09 de Julho de 1980.

 


 

Capa do Disco

Sarava, Vinicius !
1983
JMH

 
Vinil
Show, Teatro Tuca de São Paulo em 1974.

 


 

Capa do Disco

Poeta, Moça e Violão - Vinicius, Clara e Toquinho
1991
Collector's Editora Ltda - 101 753

 
Vinil
Show, Teatro Castro Alves de Salvador em Fevereiro de 1973.

 


 

  MULTIMIDIA 

 

Capa do Disco

Viva Vinicius - Retrato em Multimidia
1995
Telativa

 
CD-Multimidia

 

  PARTICIPACOES 

 

 

Capa do Disco

Rio Capital de Bossa Nova
1964
Elenco - ME 18

 
Vinil
Musica :
Mulher Carioca
 

 

Capa do Disco Capa do Disco

A Bossa no Paramount
1965
RGE 9007 2

Vinil & CD
Musica :
Mulher, Sempre Mulher
 

 

Capa do Disco

Garota de Ipanema - Trilha do Filme
1967
Phillips R 765 022 L

 
Vinil
Musica : Poema dos Olhos da Amada

 

Capa do Disco

Radio Jornal do Brasil
Entrevista a Antonio Chrysostomo
1972
Continental - Disco Promocional

 
Vinil
Primeiro Poema de Vinicius

Capa do Disco

Phono 73 - Volume 1
1973
Polygram - 536 844 2

 
Vinil & CD
Musicas :
Regra Tres
Samba de Orly

Capa do Disco

Palco Corpo e Alma
1976
Philips - 9299 222/224

 
Vinil - Caixa com 3 Discos
Show "Vinicius e Caymmi no Zum Zum", RJ, Janeiro/1975
Musicas :
Broto Maroto
Dia da Criacao
 

 

Capa do Disco

Sergio Endrigo - Exclusivamente Brasil
1979
Philips - 6349 428

 
Vinil
Musica : Samba para Endrigo
 

 

Capa do Disco

De Baden para Vinicius
1980
Atlantic - BR 30 153

 
Vinil
Musica : O Poeta e a Lua
 

 

Capa do Disco

Tom Jobim e Convidados
1985
Polygram 826665-2

 
Vinil & CD
Musica : Soneto da Separacao

 

Capa do Disco

Vinicius em Cy
1994
CID 00100/7

 
Vinil & CD
Musicas :
Soneto do amor Total/Samba em Preludio

 

  PROJETOS 

 

Capa do Disco

Pobre Menina Rica - Carlos Lyra e Vinicius de Moraes
1964
CBS - Columbia - 866.020/2

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Deus Lhe Pague
1976
EMI ODEON - SMOFB 3919

 
Vinil
 

 

Capa do Disco

A Arca de Noe - Vinicius de Moraes
1980
Polygran - Ariola - 518 221 2

 
Vinil & CD
 

 

Capa do Disco

Vinicius de Moraes - A Arca de Noe II
1981
Polygram 536 581-2

 
CD
 

 

  COLETANEAS 

 

Capa do Disco

A Mulher, O Amor, O Sorriso e a Flor
1980
Polygram - 668 5112

 
Vinil - 4 LP's

 


 

Capa do Disco Capa do Disco

Testamento... - Volumes 1 & 2
1980
RGE 703 0209/303 6002

 
Vinil

 


 

Capa do Disco

Vinicius de Moraes, Maria Creuza e Toquinho
1985
CID - 00116/8

 
CD

 


 

Capa do Disco

Vinicius de Moraes - Empresa Carioca de Engenharia S/A
1988
Sabia Producoes Artisticas

 
Vinil
Caixa com LP e Livro
Brinde da Empresa - Nao foi vendido comercialmente.

 


 

Capa do Disco

A Arte de Vinicius de Moraes
1988
Philips - 834 654 2

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

O Grande Encontro
1988
Som Livre - 401 0023

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Toquinho & Vinicius - Personalidade
1994
Philips

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Vinicius/Toquinho & mais Amigos
1994
RGE - 8107 2

 
CD

 


 

Capa do Disco

A Musica Ibero Americana
Brasil I - Vinicius de Moares - Toquinho - Maria Creuza
1996
F&G Editores

 
CD

 


 

Capa do Disco

Convite para Ouvir Toquinho & Vinicius
1997
RGE 8503 2

 
Vinil & CD

 


 

Capa do Disco

Os Grandes da MPB
1997
Polygram - MPB047

 
CD
Fasciculos Edicoes Prado

 


 

Capa do Disco

Toquinho & Vinicius - Millennium
1998
Polygram - 538 222 2

 
CD

 


 

Capa do Disco

Toquinho, Vinicius & Amigos
1998
RGE - 4121 2

 
CD

 


 

  DEDICADOS 

 

Capa do Disco

Historia da Musica Popular Brasileira - Vinicius de Moraes
1971
Abril Cultural

 
Vinil
Fasciculo da Abril Cultural

 

Capa do Disco

Nova Historia da Musica Popular Brasileira - Vinicius de Moraes
1977
Abril Cultural

 
Vinil
Fasciculo da Abril Cultural

 

Capa do Disco

Historia da Musica Popular Brasileira - Grandes Compositores - Vinicius
1983
Abril Cultural

 
Vinil
Fasciculo da Abril Cultural

 

Capa do Disco

Songbook - Vinicius de Moraes
1992
Lumiar Discos

 
CD
3 Volumes

 

Capa do Disco

Eugenia Melo e Castro canta Vinicius de Moraes
1995
Som Livre - 2012-2

 
CD
 

 

Capa do Disco

MPB Compositores
1998
RGE 342 9020

 
CD
Fasciculo Editora Globo

 

Capa do Disco

Se Todos Fossem Iguais a Voces
Manuel Bandeira / Vinicius de Moares
1998
Sao Paulo Producoes Artisticas

 
CD
Não Vendido Comercialmente

 

Capa do Disco

Vivendo Vinicius - ao Vivo
Show gravado no Teatro João Caetano RJ em 6 e 7 de Outubro de 1998, com Carlinhos Lyra, Baden Powell, Miucha e Toquinho
1999
 

 
CD Duplo - BMG Brasil - 74321690052

 

  OUTROS SITES

 

  BIBLIOGRAFIA

 

  • O Caminho para a Distância (1933)
  • Forma e exegese (1935)
  • Ariana, a mulher (1936)
  • Cinco elegias (1943)
  • Poemas, sonetos e baladas (1946)
  • Orfeu da Conceição - Publicação da Peça de Teatro(1954)
  • Para viver um grande amor- prosa e poesia (1965)
  • Para uma menina com uma flor- prosa (1966)

  BIBLIOGRAFIA sobre VINICIUS

 

  • Vinicius de Moraes Songbook - 3 Volumes - Almir Chediak - Lumiar Editora - 1993
  • Vinicius Sem Ponto Final - João Carlos Pecci - Editora Saraiva - 1994